segunda-feira, 9 de julho de 2012

O FEP 2012 chegou ao fim!

E porque há momentos inesquecíveis nas nossas vidas, sejam ao nível pessoal e/ou profissional, relembro Pessoa:

Obrigada a todos pela vossa participação e ... até um dia!
Boas férias!
Bjs

quinta-feira, 14 de junho de 2012


ALFABETIZAR CRIANÇAS COM NEE

Alfabetizar é ensinar com afetividade. Ensinar, a uma criança com necessidades educativas especiais (NEE), o processo de alfabetização é respeitar as suas dificuldades, necessidades e o tempo de resposta.
Compete ao professor ser a referência e o modelo para que o aluno(a) assimile práticas e estimule sua imaginação de forma a adquirir um vocabulário diverso. Neste processo, muito contribui a leitura de estórias, contos, lendas, lengalengas, poemas, rimas, receitas, entre outros. Após as leituras é fundamental o contato com as letras e com os textos para desenvolverem a memória visual. Trabalhar o nome deve ser o primeiro passo, através do desenho e da pintura das letras através de modelos. Depois deve-se explorar textos de temas que sejam do seu agrado, como letras de músicas, mobilizar letras móveis para construir o seu nome e usar fotografias suas para que possa escrever o seu nome. Progressivamente, pode-se introduzir novos materiais que tenha contato no dia a dia, como panfletos publicitários. Nos textos, o aluno(a) deve circundar as letras sugeridas pelo professor, para construir a memória e vai-se apercebendo, gradualmente, de que as palavras são constituídas por um conjunto de letras. Neste momento, deve-se começar a trabalhar frases completas, embora simples, através da pinturas das letras das frases, que será o início do processamento de textos, que embora copiados com modelos, são a base da compreensão da estrutura do texto.
Neste processo deve-se, sempre, respeitar o tempo de assimilação de cada aluno(a). Obrigar não é incluir.

Abel Martins Carapêto

terça-feira, 12 de junho de 2012

Provas de Aferição de Língua Portuguesa_2012


Português: prova longa de maisA Associação de Professores de Português (APP) considerou demasiado longa a prova de aferição do 4.º ano do ensino básico, embora bem estruturada, equilibrada e interessante.

"A prova é interessante, respeita os critérios e o programa do 4.º ano, mas parece-nos extensa de mais, especialmente no primeiro caderno", disse à agência Lusa a presidente da associação, Edviges Antunes Ferreira.

Segundo a professora, os alunos tiveram 45 minutos para "perceberem um texto com 102 versos" mais um grupo gramatical a que tiveram de responder. "Parece-nos um bocadinho longo para eles responderem em 45 minutos", disse a professora, acrescentando que a prova é composta por dois cadernos, com uma duração total de 90 minutos.

No segundo caderno, prosseguiu, eram pedidas duas composições. "Uma delas não tem sequer o número de palavras indicado", observou, referindo-se à mensagem de Internet que os alunos deveriam escrever. Para um segundo texto, era indicado o número de linhas, mas Edviges Ferreira defende ser preferível recomendar o número de palavras, por causa da caligrafia. Na avaliação da APP, a prova está "bem estruturada", mas "é longa de mais para crianças do 4.º ano". Os alunos tiveram de fazer primeiro um rascunho a lápis numa folha branca e depois copiar os dois textos para a folha de prova, na segunda parte da prova.


http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=BFAB333D0430289FE0400A0AB8002B32&opsel=1&channelid=0

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A leitura ... e as palavras de José Fanha!

 
 
 
 
 
 
 
 
 

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CHEGAM AS LETRAS!

A decisão sobre quando e como apresentar o abecedário no jardim de infância é muito importante, visto que implica uma tomada de posição face à complexidade da aprendizagem da leitura e da escrita. Estes conceitos remetem-nos para as capacidades psicolinguísticas que se adquirem pelo uso da língua em situações comunicativas e a partir da reflexão sobre os seus elementos estruturais, como os sons, as letras, as sílabas, etc., e para tudo isso é necessário ter ajuda e orientação.
É nesta altura que surge o abecedário como referente linguístico e como recurso didático, para analisar a estrutura sonora das palavras e estabelecer relações sistemáticas entre os sons e as letras que os representam.
Ao apresentar o abecedário às crianças devemos ter em conta que se trata de um referente importantíssimo em todo o processo de iniciação à leitura e com a nossa ajuda terão à disposição um recurso capaz de facilitar o processo. Ou seja, é importante que as crianças encontrem no abecedário não sé informação útil e necessária para continuar a avançar na sua aprendizagem da leitura e da escrita, como também um estimulo e um instrumento motivador que desperte a sua curiosidade e as entusiasme a aprender.
No jardim de infância geralmente apresentamos as letras de imprensa, porque sabemos que são as primeiras que as crianças tentarão escrever, e também incluímos as letras maiúsculas e minúsculas porque são aquelas que as crianças encontram todos os dias nas suas vidas, em cartazes, nos folhetos, nos livros, nas revistas, nas etiquetas de produtos, etc.
Para o desenvolvimento desta área podemos recorrer a vários recursos como: imagens, letras, livros, computador, CDS, objectos, etc.
Ao longo do ano letivo vão-se desenvolvendo atividades tendo como finalidade que a chegada das letras à sala seja uma verdadeira festa, cheia de imaginação e aberta ao conhecimento.

                                                                         A educadora
                                                                          Alzira Silva

quarta-feira, 23 de maio de 2012


José Fanha


José Manuel Krusse Fanha Vicente em Lisboa a 19 de Fevereiro de 1951.
É pai de 3 filhos: João, Sara e Matilde.
Formado em Belas-Artes, licenciado em Arquitectura, professor do Ensino Secundário.
Poeta, divulgador de poesia, declamador, autor de letras para canções e de histórias para crianças, autor de textos para televisão, para rádio e para teatro. Pintor nas horas vagas. Participou em milhares de sessões de
animação cultural.
É guionista para televisão e cinema. Entre muitas outras aventuras, integrou e fundou grupos de teatro, participou no concurso de televisão “A Visita da Cornélia”.
Colaborou em diversos programas de rádio.

Blogue: http://queridasbibliotecas.blogspot.com/


Algumas obras do autor:
"Cantigas da dúvida e do perguntar", 1970
"Busca", 1977
"Cartas de marear", 1985
"O riso das aves", 1987
“Eu sou português aqui”, 1995
“A noite em que a noite não chegou”
“Cantigas e cantigos”, 2004
“Diário Inventado de um Menino já Crescido”, 2004
“O dia em que o mar desapareceu”, 2005
“O dia em que a mata ardeu”, 2007
“O dia em que a barriga rebentou”, 2009
“Zulaida e o Poeta – e outras histórias”, 2007

domingo, 20 de maio de 2012

Lurdes Caceiro
Próxima sessão FEP

24 de maio  de 2012, quinta-feira,17h, escola sede do agrupamento de escolas Dr. José dos Santos Bessa, Carapinheira

Teremos a presença do escritor José Fanha para uma conversa entre professores, acompanhado por alguns livros, poemas soltos, café, chá e alguns doces...

domingo, 13 de maio de 2012

Poesia com... José Fanha


Romance ingénuo de duas linhas paralelas 

Duas linhas paralelas
muito paralelamente
iam passando entre estrelas
fazendo o que estava escrito:
caminhando eternamente
de infinito a infinito.
Seguiam-se passo a passo
exactas e sempre a par
pois só num ponto do espaço
que ninguém sabe onde é
se podiam encontrar
falar e tomar café.
Mas farta de andar sozinha
uma delas certo dia
voltou-se para a outra linha
sorriu-lhe e disse-lhe assim:
“Deixa lá a geometria
e anda aqui para o pé de mim…”
Diz-lhe a outra: “Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
temos de ir devagarinho
andando sempre a direito
cada qual no seu caminho!”
Não se dando por achada
fica na sua a primeira
e sorrindo amalandrada
pela calada, sem um grito
deita a mãozinha matreira
puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente
as duas a murmurar
olharam-se docemente
e sem fazerem perguntas
puseram-se a namorar
seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas
fica uma história banal
com linhas e entrelinhas
e uma moral convergente:
o infinito afinal
fica aqui ao pé da gente! 

segunda-feira, 7 de maio de 2012










A deficiência não limita

 Caroline Soares é uma escritora cujas personagens dos seus livros são especiais, pois são portadoras de deficiências. Esta autora passa as suas mensagens através das histórias que inventa.
Através dos seus livros tenta sensibilizar crianças e adultos para as pessoas com limitações. Chama a atenção para os pequenos gestos do dia-a-dia que podem fazer a diferença para mudar mentalidades. Por exemplo, no livro “Joquinha na cidade do Miau”, a escritora passa a mensagem que os deficientes são tao úteis quanto os não deficientes e, por isso, devem ter igualdade de oportunidade. Apela ao respeito, à solidariedade e à tolerância.
O gato “Miau” está numa cadeira de rodas, tal como a autora, mas ainda dá valentes lições de vida. A experiencia desse livro foi vivida na sala de aula, tendo sido um trabalho muito interessante e positivo para os alunos.

Fátima Correia

domingo, 6 de maio de 2012

Lp
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Mediar a aprendizagem?

Aprender, também, significa despertar o desejo de aprender a aprender, na procura de fazer compreender o que nos rodeia, para voar como uma ave e poder ser o argumentista da nossa história.
Para aprender, o aluno precisa de um professor que não se limite a ensinar, mas, também, a mediar. O professor terá de ter em mente que é fundamental alcançar, na íntegra, o aluno, dando-lhe espaço para  ser o autor da sua prática, possibilitando que construa momentos de aprendizagem, onde não seja, somente, um  receptor, mas também, um produtor de conhecimento, e que saiba desenvolver sua autonomia para  poder aprender a aprender. Assim, também se formam cidadãos do mundo, críticos, reflexivos, justos e conscientes do seu lugar na sociedade.
Mediar será uma forma de interação onde a "aprendizagem encontra a "autonomia para aprender" e, assim, possibilitam a construção de pessoas com capacidade de andar por si só na construção do conhecimento."
Mediar pode ser um facilitador da aprendizagem, mas também pode contribuir rasgar conceitos e paradigmas, para se abrir novos rumos para a diversidade educacional, integrando várias áreas do saber, para poder identificar potencialidades, de modo a contribuir para uma escola inclusiva que agregue os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.

Abel Martins Carapêto
(Agrupamento de Escolas de Arazede)

A literatura Infantil


A LITERATURA INFANTIL

De tudo o que foi já dito, neste blog, à cerca  da literatura  infantil, achei pertinente fazer uma pequena abordagem sobre a sua história.

“A literatura infantil divide-se em dois momentos: a escrita e a lendária. A lendária nasceu da necessidade que tinham as mães de se comunicar com seus filhos, de contar coisas que os rodeavam, sendo estas apenas contadas, não sendo registradas por escrito. Os primeiros livros infantis surgiram no século XVII, quando da escrita das histórias contadas oralmente. Foram obras de fundo satírico, concebidas por intelectuais que lutavam contra a opressão para estigmatizar e condenar usos, costumes e personagens que oprimiam o povo. Os autores, para não serem atingidos pela força do despotismo, foram obrigados a esconder suas intenções sob um manto fantasioso (Cademartori, 1994).

O início da literatura infantil pode ser marcado com Perrault, entre os anos de 1628 e 1703, com os livros "Mãe Gansa", "O Barba Azul", "Cinderela", "A Gata Borralheira", "O Gato de Botas" e outros. Depois disso, apareceram os seguintes escritores: Andersen, Collodi, Irmãos Grimm, Lewis Carrol, Bush. No Brasil, a literatura infantil pode ser marcada com o livro de Andersen "O Patinho Feio", no século XX. Após surgiu Monteiro Lobato, com seu primeiro livro "Narizinho Arrebitado" e, mais adiante, muitos outros que até hoje cativam milhares de crianças, despertando o gosto e o prazer de ler (Cademartori, 1994).”




Ana Mafalda Lucas

sábado, 5 de maio de 2012


Orientações para Actividades de Leitura
Programa – Está na Hora dos Livros | Jardim de Infância
PNL

 Orientações gerais
Escolher obras muito variadas para que as crianças contactem com grande diversi­dade de autores, de temas, de estilos, de ilustrações.
Evitar prolongar excessivamente o trabalho com um mesmo livro.
Voltar a ler a mesma história se as crianças o solicitarem, mas de modo a não cansar ou tornar o trabalho monótono.
Ouvir histórias – um primeiro passo para dominar a leitura
Ouvir contar histórias na infância leva à interiorização de um mundo de enredos, persona­gens, situações, problemas e soluções, que proporciona às crianças um enorme enrique­cimento pessoal e contribui para a formação de estruturas mentais que lhes permitirão compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como os aconteci­mentos do seu quotidiano.
Ler histórias tradicionais na sala de aula
Na categoria de histórias tradicionais incluem-se as lendas, as fábulas, os mitos e os con­tos populares. Todas estas histórias começaram por ser transmitidas oralmente, um dia foram registadas por escrito e, a partir de então, foram reescritas por muitos e variados autores, em prosa e em verso. Além de serem um poderoso suporte cultural, e depositárias de conhecimentos, sabedoria, convicções, práticas sociais, juízos de valor, representam também os voos de imaginação de gerações sucessivas.
Se resistiram ao tempo e foram recontadas com as adaptações indispensáveis a cada época, é porque encantam. E se encantam é porque contêm verdades intemporais acerca das características mais profundas do ser humano e das suas contradições.
As histórias tradicionais, que as crianças acolhem com agrado, devem ser abordadas o mais cedo possível.
Ler vários tipos de histórias: histórias de animais, fadas e bruxas / histórias divertidas/ histórias com aventura, magia e fantasia na sala de aula
As histórias infantis com animais personificados, fadas, bruxas, com aventura, magia e fan­tasia agradam geralmente às crianças. Prestam-se por isso à leitura na sala de aula, à obser­vação das imagens e ao diálogo sobre as situações narradas e ilustradas.
Tal como as histórias tradicionais, estes tipos de histórias podem suscitar vários tipos de actividades de expressão, que muito contribuem para fomentar o entusiasmo pelos livros.
 Exemplos de actividades de expressão:
dramatizações;
teatros de fantoches;
teatros de sombras;
ilustrações;
recontos orais;
poemas inspirados nas personagens ou nas histórias que podem ser musicados e cantados;
elaboração de livros ilustrados pelas crianças.
Ler histórias do quotidiano na sala de aula
As histórias que apresentam situações do quotidiano têm em geral a intenção de sensi­bilizar para as questões que se colocam no relacionamento entre as pessoas da mesma família, no seio de um grupo de amigos e que, em momentos de crise, podem desencadear sentimentos de perplexidade, susto, medo, ciúme, isolamento, insegurança, etc. Em alguns casos, o autor deixa os dilemas em aberto, noutros casos tem a preocupação de veicular mensagens positivas.
Para que a leitura de histórias do quotidiano tenha efeitos positivos, o educador deve assegurar:
que os alunos compreendem e aderem afectivamente ao enredo;
que se interessam pelas situações vividas pelas personagens;
que estão interessados em debater as questões que o texto levanta.
Ler poemas na sala de aula
A poesia é um meio privilegiado para despertar o amor pela língua materna. A rima, o ritmo, a sonoridade, permitem uma descoberta progressiva dos cambiantes, da riqueza, das poten­cialidades da linguagem escrita. Essa descoberta, tão decisiva para a formação do indivíduo, adquire assim um carácter lúdico. Brincar com os sons, descobrir novas ressonâncias, ouvir e ler pequenas histórias em verso, memorizar os poemas preferidos, desvendar imagens e sentimentos contidos na palavra são actividades de adesão imediata que podem e devem ser introduzidas no universo infantil antes da alfabetização, pois constituem uma exce­lente forma de preparação para a aprendizagem da leitura e da escrita.
Ler Livros informativos na sala de aula
Os livros informativos com ilustrações ou fotografias, sobre temas científicos ou artísticos, agradam muito às crianças, ajudam-nas a obter conhecimentos e habituam-nas a recorrer aos livros para se apoiarem na compreensão da realidade.
Etapas da leitura
1.ª Etapa: Apresentação do Livro/Leitura
Apresentar o livro de forma sugestiva, chamando a atenção para as imagens, para as personagens e situações, despertando a curiosidade pelo enredo.
Ler e contar a história, mostrando bem o livro e cada uma das páginas, apresentar as ilustrações, chamar a atenção para pormenores engraçados a fim de prender a aten­ção das crianças e assegurar a compreensão da história.
Sempre que possível, criar empatia com as personagens e um clima de emoção.
 2.ª Etapa: Reconto/Diálogo
Terminada a leitura/apresentação, promover o reconto da história em diálogo, asse­gurando que todas as crianças participam.
Explicar o que for necessário recorrendo às imagens para esclarecer passagens que não tenham sido bem compreendidas.
Tentar captar na expressão das crianças se todas compreenderam a história e cons­truíram imagens mentais.
 Alguns exemplos:
Ilustrações feitas individualmente ou em grupo.
Recorte e colagem de figuras e pintura de cenas alusivas à história, para elaboração de cartaz a afixar na sala ou noutro espaço da escola.
Reconto da história com base nas ilustrações dos alunos, recorrendo a retroprojector e acetatos, projector e diapositivos feitos em acetato, fotografia ou digitalização de desenhos ou cartazes e respectiva projecção com data show.
Trabalhos de expressão plástica, recorrendo a estampagem, moldagem em barro ou plasticina e a outras técnicas centradas em cenas, figuras ou pormenores da história.
Elaboração de versos sobre a história que encaixem em músicas conhecidas para poderem ser cantadas.
Dramatização de cenas que reproduzam os momentos da história.
Elaboração de máscaras para apoiar a dramatização.
Elaboração de fantoches, de silhuetas para teatro de sombras e dramatização de cenas que reproduzam os momentos da história.
Jogos de descoberta e de adivinhas para verificar a compreensão e a adesão.

 Pesquisa realizada por Mª Jesus Gouveia Ramos Santos

5-5-2012


O GIP da escrita - perfil de um bom escritor


https://docs.google.com/presentation/d/12Grzv7JMizlzaBqFDb624bnKOyEoY--WAinQk0bHgl8/edit

Sê bem-vindo, Benvindo!

O dia 5 de maio foi definido como a data em que é anualmente comemorada a "Língua Portuguesa e a Cultura da CPLP", uma decisão saída do XIV Conselho de Ministros da CPLP.

terça-feira, 1 de maio de 2012


A utilização do computador como recurso de ensino e de aprendizagem

Aprendi e ensinei, até há poucos anos atrás, com o “velho” e eficaz método do quadro de ardósia. Na realidade, longe vão os tempos em que o giz, as cartolinas, os desenhos e as letras manuscritas em folhas de papel branco, eram suficientes para cativar a atenção dos meus alunos. Os tempos mudaram. A tecnologia avançou sem que desse conta. De repente, ouvimos crianças que acabaram de entrar para a escola a pronunciar palavras como “web site”, “on-line”, “wifi”, entre outras. É inquestionável que a educação precisa de estar em constante adaptação, necessita de responder ao impacto das Novas Tecnologias, integrá-las da melhor forma na sala de aula. O Professor, por sua vez, necessita de criar novas estratégias de ensino, novos meios de aprendizagem, formas criativas e atuais de cativar. 
            O computador é cada vez mais uma realidade na sala de aula. Se o aluno com a ajuda do professor conseguir diferenciar a hora de brincar da hora de aprender/ estudar, esta ferramenta é sem dúvida um grande auxílio. Em casa, conta-se com os pais para darem seguimento a esta premissa. O computador é importante mas em conta e medida. Artigos apontam que estes dispositivos informáticos têm o poder de cativar mesmo aqueles alunos  com dificuldades de comunicação e concentração.
            Há quem defenda, contudo, que os efeitos das novas tecnologias sobre a sociedade, nomeadamente da internet, ainda não são bem conhecidos e, neste sentido, utilizá-las no processo educativo será uma resposta pobre às crescentes buscas educacionais. Por outro lado, lê-se também que a Internet abre um vasto caminho “para o mundo de hoje”. Mais uma vez, a escola deve conseguir filtrar, selecionar, adaptar este universo que é a Internet, que tanto tem de bom como de mau e utilizá-lo como um recurso ao ensino.
O Professor tem o difícil papel de utilizar estes recursos da melhor forma possível, tirando o melhor partido dos mesmos, procurando sempre que sejam pedagógicos ou didáticos e nunca nocivos. Para tal, é necessário desenvolver um enorme trabalho pessoal. A formação, a atualização constante, a busca pelo autoconhecimento tornam-se imprescindíveis para alcançarmos o sucesso. Não se pode resistir à mudança, não se pode ser inflexível.

Maria Leonor da Silva Teixeira

domingo, 29 de abril de 2012

As TIC e o CEL (Conhecimento explícito da língua)

A apresentação de materiais com recurso às novas tecnologias permite, de forma lúdica, abordar temas e conceitos e estimular o interesse dos alunos pelo trabalho do Funcionamento da Língua. Apresentei um powerpoint com atividades sobre o adjetivo, elaborado por mim, aos alunos do 4.º ano de escolaridade e estes envolveram-se com entusiasmo nas tarefas propostas. Partilho convosco esse powerpoint. Cliquem no link!Ah! Já me esquecia de dizer que as atividades tiveram por base um excerto do livro "O galo da Velha Luciana" de António Mota, obra recomendada pelo PNL.

segunda-feira, 16 de abril de 2012





Reflexão sobre as Metas de Aprendizagem no
Pré-Escolar

Relativamente às metas de aprendizagem para a educação Pré-escolar é necessário que os educadores façam uma leitura crítica assim como uma reflexão deste documento, no que concerne à definição da natureza e à qualidade das metas formuladas, bem como à sua articulação formal com os outros documentos que enquadram a educação pré-escolar, pois é um assunto do interesse deste grupo de profissionais de educação.
O texto que introduz a definição dessas metas refere que se considerou necessário enunciar as aprendizagens que as crianças deverão ter realizado no final da educação pré-escolar, reconhecida como a primeira etapa da educação básica, no processo da educação ao longo da vida. Isto leva-nos a achar que existe a obrigatoriedade da realização de determinadas aprendizagens no final da educação pré-escolar, como se a definição de metas de aprendizagem constituísse a definição de objetivos que as crianças têm que atingir durante a frequência desta etapa. Isto faria mais sentido se existisse a obrigatoriedade do ensino pré-escolar em Portugal, o que atualmente ainda não acontece. Por outro lado também se verifica alguma contradição pois, não existe uma etapa que todas as crianças tenham que atingir no pré-escolar, uma vez que cada criança deve progredir dentro do que for possível para deste modo, respeitarmos as caraterísticas concetuais de cada uma.
No entanto, estas metas poderão ser um referencial comum aos educadores, para planearem processos, estratégias e modos de progressão, tendo em conta as especificidades de cada grupo.  
A área que o nosso grupo selecionou, para uma reflexão, foi a Área da Formação Pessoal e Social, que é uma área apenas contemplada na educação Pré-Escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos.     
A definição das metas finais para esta área, integra-se no espírito com que esta meta é apresentada nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, que a diferenciam pela sua importância e intencionalidade próprias, embora reconhecendo-a como área transversal e integradora, que se inscreve em todas as outras.
      Nesta área vamos refletir sobre o domínio da Identidade/Autoestima.  



             


                             
 

Formação Pessoal e Social

Meta 1) No final da educação pré-escolar, a criança identifica as suas características individuais, manifestando um sentimento positivo de identidade e tendo consciência de algumas das suas capacidades e dificuldades.


 No final do percurso pré-escolar a criança deverá atingir esta meta, que consiste no reconhecimento das suas caraterísticas individuais, das suas capacidades e limitações próprias. Deverá reconhecer laços de pertença social e cultural, respeitando outras culturas. Assim terá mais consciência de si e dos outros, conhecendo melhor as suas capacidades e dificuldades.
Tendo em conta que a criança desempenha um papel ativo na construção do seu desenvolvimento e aprendizagem, como educadores devemos partir do que sabe, dos seus valores, da sua cultura e saberes próprios. É no contexto social em que vive e nas relações com os outros que a criança vai interiormente criando referências, que lhe permitem diferenciar o que é certo e errado, o que pode ou não fazer, os direitos e deveres para consigo e para com os outros, uma educação para os valores, que não se ensinam mas que se vivem na ação conjunta e na relação com os outros.
Devemos incentivar na criança um saber fazer indispensável à sua independência e consequente maior autonomia, enquanto oportunidade de escolha e responsabilização.



Meta 2) No final da educação pré-escolar, a criança reconhece laços de pertença a diferentes grupos (família, escola, comunidade entre outros) que constituem elementos da sua identidade cultural e social.




O processo educativo não é isolado, resulta da interação e comunicação dos diferentes intervenientes deste mesmo processo, como a família, a instituição educacional e o meio onde a criança se insere de modo a contribuir para o seu crescimento e desenvolvimento harmonioso.
As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda.
A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também a marca. A criança tem na família, um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais.
A família, espaço educativo por excelência, é vulgarmente considerada o núcleo central de individualização e socialização, no qual se vive uma circularidade permanente de emoções e afetos positivos e negativos entre todos os seus elementos.
A família é também um lugar de grande afeto, genuinidade, confidencialidade e solidariedade, portanto, um espaço privilegiado de construção social da realidade em que, através das interações entre os seus membros, os factos do quotidiano individual recebem o seu significado e os "ligam" pelo sentimento de pertença àquela e não a outra família.






Meta 3) No final da educação pré-escolar, a criança expressa as suas necessidades, emoções e sentimentos de forma adequada.


         


No inicio de um caminho que a levará para um futuro promissor, a criança começa no jardim de infância a subir os primeiros degraus. Degraus que podem ser subidos de forma lúdica e aprazível, através de um clima emocional positivo, que lhe transmita uma segurança afetiva. É de grande importância que todas as crianças e, são todas diferentes umas das outras, possam fazer a escalada da vida com confiança quer nos colegas quer nos adultos que a rodeiam, tomando progressivamente consciência do eu/do grupo/dos outros, desenvolvendo atitudes de respeito e colaboração.
           Através de um clima sempre positivo a criança vai reconhecendo os seus próprios erros e interiorizando valores morais e cívicos. Quando se chega ao final do primeiro patamar a criança demonstra confiança em experimentar actividades novas e até mesmo de as solicitar para o adulto e amigos da sua escola. Sente-se confiante propondo novas ideias quer, em pequeno ou grande grupo, que lhe é familiar Para que a criança chegue ao final do pré-escolar com sucesso todo o trabalho realizado passa também pela relação de sucesso com os pais e família da criança. A interação deve ser sempre de forma positiva e reforçada para que todos se sintam realizadas nesta tarefa árdua que é educar.


 Meta 4) No final da educação pré-escolar, a criança demonstra confiança em experimentar actividades novas, propor ideias e falar num grupo que lhe é familiar.



Na educação pré-escolar, a independência das crianças significa ir dominando o saber fazer, constituindo a base da autonomia, permitindo a oportunidade de escolha, de tomar decisões e assumir responsabilidades.







Reflexão realizada pelo grupo nº 1
Educadoras:
Amélia Pinto
Alzira Silva
Ana Cristina Costa
Ana Mafalda Lucas
Maria de Jesus Santos