O FEP 2012 chegou ao fim!
E porque há momentos inesquecíveis nas nossas vidas, sejam ao nível pessoal e/ou profissional, relembro Pessoa:
Obrigada a todos pela vossa participação e ... até um dia!
Boas férias!
Bjs
Formar Entre Palavras
Este blogue é o local de partilha dos trabalhos realizados pelas educadoras e professores do Agrupamento de Escolas de Arazede, no âmbito da ação de formação FEP 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Dislexia (2)
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domingo, 24 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
ALFABETIZAR
CRIANÇAS COM NEE
Alfabetizar é ensinar com afetividade. Ensinar,
a uma criança com necessidades educativas especiais (NEE), o processo de
alfabetização é respeitar as suas dificuldades, necessidades e o tempo de
resposta.
Compete ao professor ser a referência e o
modelo para que o aluno(a) assimile práticas e estimule sua imaginação de forma
a adquirir um vocabulário diverso. Neste processo, muito contribui a leitura de
estórias, contos, lendas, lengalengas, poemas, rimas, receitas, entre outros.
Após as leituras é fundamental o contato com as letras e com os textos para
desenvolverem a memória visual. Trabalhar o nome deve ser o primeiro passo,
através do desenho e da pintura das letras através de modelos. Depois deve-se explorar
textos de temas que sejam do seu agrado, como letras de músicas, mobilizar
letras móveis para construir o seu nome e usar fotografias suas para que possa
escrever o seu nome. Progressivamente, pode-se introduzir novos materiais que
tenha contato no dia a dia, como panfletos publicitários. Nos textos, o
aluno(a) deve circundar as letras sugeridas pelo professor, para construir a
memória e vai-se apercebendo, gradualmente, de que as palavras são constituídas
por um conjunto de letras. Neste momento, deve-se começar a trabalhar frases
completas, embora simples, através da pinturas das letras das frases, que será
o início do processamento de textos, que embora copiados com modelos, são a
base da compreensão da estrutura do texto.
Neste processo deve-se, sempre, respeitar o
tempo de assimilação de cada aluno(a). Obrigar não é incluir.
Abel Martins Carapêto
terça-feira, 12 de junho de 2012
Português: prova longa de maisA Associação de Professores de Português (APP) considerou demasiado longa a prova de aferição do 4.º ano do ensino básico, embora bem estruturada, equilibrada e interessante.
"A prova é interessante, respeita os critérios e o programa do 4.º ano, mas parece-nos extensa de mais, especialmente no primeiro caderno", disse à agência Lusa a presidente da associação, Edviges Antunes Ferreira.
Segundo a professora, os alunos tiveram 45 minutos para "perceberem um texto com 102 versos" mais um grupo gramatical a que tiveram de responder. "Parece-nos um bocadinho longo para eles responderem em 45 minutos", disse a professora, acrescentando que a prova é composta por dois cadernos, com uma duração total de 90 minutos.
No segundo caderno, prosseguiu, eram pedidas duas composições. "Uma delas não tem sequer o número de palavras indicado", observou, referindo-se à mensagem de Internet que os alunos deveriam escrever. Para um segundo texto, era indicado o número de linhas, mas Edviges Ferreira defende ser preferível recomendar o número de palavras, por causa da caligrafia. Na avaliação da APP, a prova está "bem estruturada", mas "é longa de mais para crianças do 4.º ano". Os alunos tiveram de fazer primeiro um rascunho a lápis numa folha branca e depois copiar os dois textos para a folha de prova, na segunda parte da prova.
http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=BFAB333D0430289FE0400A0AB8002B32&opsel=1&channelid=0
"A prova é interessante, respeita os critérios e o programa do 4.º ano, mas parece-nos extensa de mais, especialmente no primeiro caderno", disse à agência Lusa a presidente da associação, Edviges Antunes Ferreira.
Segundo a professora, os alunos tiveram 45 minutos para "perceberem um texto com 102 versos" mais um grupo gramatical a que tiveram de responder. "Parece-nos um bocadinho longo para eles responderem em 45 minutos", disse a professora, acrescentando que a prova é composta por dois cadernos, com uma duração total de 90 minutos.
No segundo caderno, prosseguiu, eram pedidas duas composições. "Uma delas não tem sequer o número de palavras indicado", observou, referindo-se à mensagem de Internet que os alunos deveriam escrever. Para um segundo texto, era indicado o número de linhas, mas Edviges Ferreira defende ser preferível recomendar o número de palavras, por causa da caligrafia. Na avaliação da APP, a prova está "bem estruturada", mas "é longa de mais para crianças do 4.º ano". Os alunos tiveram de fazer primeiro um rascunho a lápis numa folha branca e depois copiar os dois textos para a folha de prova, na segunda parte da prova.
http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=BFAB333D0430289FE0400A0AB8002B32&opsel=1&channelid=0
segunda-feira, 11 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
CHEGAM AS
LETRAS!
A decisão sobre quando e como apresentar o
abecedário no jardim de infância é muito importante, visto que implica uma
tomada de posição face à complexidade da aprendizagem da leitura e da escrita.
Estes conceitos remetem-nos para as capacidades psicolinguísticas que se
adquirem pelo uso da língua em situações comunicativas e a partir da reflexão
sobre os seus elementos estruturais, como os sons, as letras, as sílabas, etc.,
e para tudo isso é necessário ter ajuda e orientação.
É nesta altura que surge o abecedário como
referente linguístico e como recurso didático, para analisar a estrutura sonora
das palavras e estabelecer relações sistemáticas entre os sons e as letras que
os representam.
Ao apresentar o abecedário às crianças
devemos ter em conta que se trata de um referente importantíssimo em todo o
processo de iniciação à leitura e com a nossa ajuda terão à disposição um
recurso capaz de facilitar o processo. Ou seja, é importante que as crianças
encontrem no abecedário não sé informação útil e necessária para continuar a
avançar na sua aprendizagem da leitura e da escrita, como também um estimulo e
um instrumento motivador que desperte a sua curiosidade e as entusiasme a
aprender.
No jardim de infância geralmente
apresentamos as letras de imprensa, porque sabemos que são as primeiras que as crianças
tentarão escrever, e também incluímos as letras maiúsculas e minúsculas porque
são aquelas que as crianças encontram todos os dias nas suas vidas, em
cartazes, nos folhetos, nos livros, nas revistas, nas etiquetas de produtos,
etc.
Para o desenvolvimento desta área podemos
recorrer a vários recursos como: imagens, letras, livros, computador, CDS,
objectos, etc.
Ao longo do ano letivo vão-se desenvolvendo
atividades tendo como finalidade que a chegada das letras à sala seja uma
verdadeira festa, cheia de imaginação e aberta ao conhecimento.
A educadora
Alzira Silva
quarta-feira, 23 de maio de 2012
José Fanha
José Manuel Krusse Fanha Vicente em Lisboa a 19 de Fevereiro de 1951.
É pai de 3 filhos: João, Sara e Matilde.
Formado em Belas-Artes, licenciado em Arquitectura, professor do Ensino Secundário.
Poeta, divulgador de poesia, declamador, autor de letras para canções e de histórias para crianças, autor de textos para televisão, para rádio e para teatro. Pintor nas horas vagas. Participou em milhares de sessões de
animação cultural.
É guionista para televisão e cinema. Entre muitas outras aventuras, integrou e fundou grupos de teatro, participou no concurso de televisão “A Visita da Cornélia”.
Colaborou em diversos programas de rádio.
Blogue: http://queridasbibliotecas.blogspot.com/
Algumas obras do autor:
"Cantigas da dúvida e do perguntar", 1970
"Busca", 1977
"Cartas de marear", 1985
"O riso das aves", 1987
“Eu sou português aqui”, 1995
“A noite em que a noite não chegou”
“Cantigas e cantigos”, 2004
“Diário Inventado de um Menino já Crescido”, 2004
“O dia em que o mar desapareceu”, 2005
“O dia em que a mata ardeu”, 2007
“O dia em que a barriga rebentou”, 2009
“Zulaida e o Poeta – e outras histórias”, 2007
domingo, 20 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Poesia com... José Fanha
Romance ingénuo de duas linhas paralelas
Duas linhas paralelas
muito paralelamente
iam passando entre estrelas
fazendo o que estava escrito:
caminhando eternamente
de infinito a infinito.
Seguiam-se passo a passo
exactas e sempre a par
pois só num ponto do espaço
que ninguém sabe onde é
se podiam encontrar
falar e tomar café.
Mas farta de andar sozinha
uma delas certo dia
voltou-se para a outra linha
sorriu-lhe e disse-lhe assim:
“Deixa lá a geometria
e anda aqui para o pé de mim…”
Diz-lhe a outra: “Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
temos de ir devagarinho
andando sempre a direito
cada qual no seu caminho!”
Não se dando por achada
fica na sua a primeira
e sorrindo amalandrada
pela calada, sem um grito
deita a mãozinha matreira
puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente
as duas a murmurar
olharam-se docemente
e sem fazerem perguntas
puseram-se a namorar
seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas
fica uma história banal
com linhas e entrelinhas
Duas linhas paralelas
muito paralelamente
iam passando entre estrelas
fazendo o que estava escrito:
caminhando eternamente
de infinito a infinito.
Seguiam-se passo a passo
exactas e sempre a par
pois só num ponto do espaço
que ninguém sabe onde é
se podiam encontrar
falar e tomar café.
Mas farta de andar sozinha
uma delas certo dia
voltou-se para a outra linha
sorriu-lhe e disse-lhe assim:
“Deixa lá a geometria
e anda aqui para o pé de mim…”
Diz-lhe a outra: “Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
temos de ir devagarinho
andando sempre a direito
cada qual no seu caminho!”
Não se dando por achada
fica na sua a primeira
e sorrindo amalandrada
pela calada, sem um grito
deita a mãozinha matreira
puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente
as duas a murmurar
olharam-se docemente
e sem fazerem perguntas
puseram-se a namorar
seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas
fica uma história banal
com linhas e entrelinhas
e
uma moral convergente:
o infinito afinal
fica aqui ao pé da gente!
o infinito afinal
fica aqui ao pé da gente!
quinta-feira, 10 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Pwp consc linguística1
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
A deficiência não limita
Caroline
Soares é uma escritora cujas personagens dos seus livros são especiais, pois
são portadoras de deficiências. Esta autora passa as suas mensagens através das
histórias que inventa.
Através
dos seus livros tenta sensibilizar crianças e adultos para as pessoas com
limitações. Chama a atenção para os pequenos gestos do dia-a-dia que podem
fazer a diferença para mudar mentalidades. Por exemplo, no livro “Joquinha na
cidade do Miau”, a escritora passa a mensagem que os deficientes são tao úteis
quanto os não deficientes e, por isso, devem ter igualdade de oportunidade. Apela
ao respeito, à solidariedade e à tolerância.
O
gato “Miau” está numa cadeira de rodas, tal como a autora, mas ainda dá
valentes lições de vida. A experiencia desse livro foi vivida na sala de aula,
tendo sido um trabalho muito interessante e positivo para os alunos.
Fátima
Correia
domingo, 6 de maio de 2012
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Mediar a aprendizagem?
Aprender, também, significa despertar o desejo de aprender a aprender, na procura de fazer
compreender o que nos rodeia, para voar como uma ave e poder ser o
argumentista da nossa história.
Para aprender, o aluno precisa de um
professor que não se limite a ensinar, mas,
também, a mediar. O professor terá de ter em mente que é fundamental alcançar, na
íntegra, o aluno, dando-lhe espaço para ser o autor da sua prática, possibilitando
que construa momentos de aprendizagem, onde não seja, somente, um
receptor, mas também, um produtor de conhecimento, e que saiba desenvolver sua
autonomia para poder aprender a aprender. Assim, também se formam
cidadãos do mundo, críticos, reflexivos, justos e conscientes do seu lugar
na sociedade.
Mediar será uma forma de interação onde a "aprendizagem
encontra a "autonomia para aprender" e, assim, possibilitam
a construção de pessoas com capacidade de andar por si só na construção
do conhecimento."
Mediar pode ser um facilitador da aprendizagem, mas também
pode contribuir rasgar conceitos e paradigmas, para se abrir novos rumos para a
diversidade educacional, integrando várias áreas do saber, para poder
identificar potencialidades, de modo a contribuir para uma escola inclusiva que
agregue os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.
Abel Martins Carapêto
(Agrupamento de Escolas de Arazede)
A literatura Infantil
A LITERATURA INFANTIL
De tudo o que foi já dito,
neste blog, à cerca da literatura infantil, achei pertinente fazer uma pequena
abordagem sobre a sua história.
“A literatura infantil divide-se em dois momentos: a escrita e a lendária.
A lendária nasceu da necessidade que tinham as mães de se comunicar com seus
filhos, de contar coisas que os rodeavam, sendo estas apenas contadas, não
sendo registradas por escrito. Os primeiros livros infantis surgiram no século
XVII, quando da escrita das histórias contadas oralmente. Foram obras de fundo
satírico, concebidas por intelectuais que lutavam contra a opressão para
estigmatizar e condenar usos, costumes e personagens que oprimiam o povo. Os
autores, para não serem atingidos pela força do despotismo, foram obrigados a
esconder suas intenções sob um manto fantasioso (Cademartori, 1994).
O início da literatura infantil pode ser marcado
com Perrault, entre os anos de 1628 e 1703, com os livros "Mãe
Gansa", "O Barba Azul", "Cinderela", "A Gata
Borralheira", "O Gato de Botas" e outros. Depois disso,
apareceram os seguintes escritores: Andersen, Collodi, Irmãos Grimm, Lewis
Carrol, Bush. No Brasil, a literatura infantil pode ser marcada com o livro de
Andersen "O Patinho Feio", no século XX. Após surgiu Monteiro Lobato,
com seu primeiro livro "Narizinho Arrebitado" e, mais adiante, muitos
outros que até hoje cativam milhares de crianças, despertando o gosto e o
prazer de ler (Cademartori, 1994).”
(fonte)
Ana Mafalda
Lucas
sábado, 5 de maio de 2012
Orientações
para Actividades de Leitura
Programa –
Está na Hora dos Livros | Jardim de Infância
PNL
◗ Evitar prolongar excessivamente o trabalho com um mesmo livro.
◗ Voltar a ler a mesma história se as crianças o solicitarem, mas de modo a não cansar ou tornar o trabalho monótono.
Ouvir histórias – um primeiro passo para dominar a leitura
Ouvir contar histórias na infância leva à interiorização de um mundo de enredos, personagens, situações, problemas e soluções, que proporciona às crianças um enorme enriquecimento pessoal e contribui para a formação de estruturas mentais que lhes permitirão compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como os acontecimentos do seu quotidiano.
Ler histórias tradicionais na sala de aula
Na categoria de histórias tradicionais incluem-se as lendas, as fábulas, os mitos e os contos populares. Todas estas histórias começaram por ser transmitidas oralmente, um dia foram registadas por escrito e, a partir de então, foram reescritas por muitos e variados autores, em prosa e
Se resistiram ao tempo e foram recontadas com as adaptações indispensáveis a cada época, é porque encantam. E se encantam é porque contêm verdades intemporais acerca das características mais profundas do ser humano e das suas contradições.
As histórias tradicionais, que as crianças acolhem com agrado, devem ser abordadas o mais cedo possível.
Ler vários tipos de histórias: histórias de animais, fadas e bruxas / histórias divertidas/ histórias com aventura, magia e fantasia na sala de aula
As histórias infantis com animais personificados, fadas, bruxas, com aventura, magia e fantasia agradam geralmente às crianças. Prestam-se por isso à leitura na sala de aula, à observação das imagens e ao diálogo sobre as situações narradas e ilustradas.
Tal como as histórias tradicionais, estes tipos de histórias podem suscitar vários tipos de actividades de expressão, que muito contribuem para fomentar o entusiasmo pelos livros.
◗ dramatizações;
◗ teatros de fantoches;
◗ teatros de sombras;
◗ ilustrações;
◗ recontos orais;
◗ poemas inspirados nas personagens ou nas histórias que podem ser musicados e cantados;
◗ elaboração de livros ilustrados pelas crianças.
As histórias que apresentam situações do quotidiano têm em geral a intenção de sensibilizar para as questões que se colocam no relacionamento entre as pessoas da mesma família, no seio de um grupo de amigos e que, em momentos de crise, podem desencadear sentimentos de perplexidade, susto, medo, ciúme, isolamento, insegurança, etc. Em alguns casos, o autor deixa os dilemas em aberto, noutros casos tem a preocupação de veicular mensagens positivas.
Para que a leitura de histórias do quotidiano tenha efeitos positivos, o educador deve assegurar:
◗ que os alunos compreendem e aderem afectivamente ao enredo;
◗ que se interessam pelas situações vividas pelas personagens;
◗ que estão interessados em debater as questões que o texto levanta.
Ler poemas na sala de aula
A poesia é um meio privilegiado para despertar o amor pela língua materna. A rima, o ritmo, a sonoridade, permitem uma descoberta progressiva dos cambiantes, da riqueza, das potencialidades da linguagem escrita. Essa descoberta, tão decisiva para a formação do indivíduo, adquire assim um carácter lúdico. Brincar com os sons, descobrir novas ressonâncias, ouvir e ler pequenas histórias em verso, memorizar os poemas preferidos, desvendar imagens e sentimentos contidos na palavra são actividades de adesão imediata que podem e devem ser introduzidas no universo infantil antes da alfabetização, pois constituem uma excelente forma de preparação para a aprendizagem da leitura e da escrita.
Ler Livros informativos na sala de aula
Os livros informativos com ilustrações ou fotografias, sobre temas científicos ou artísticos, agradam muito às crianças, ajudam-nas a obter conhecimentos e habituam-nas a recorrer aos livros para se apoiarem na compreensão da realidade.
Etapas da leitura
1.ª Etapa: Apresentação do Livro/Leitura
◗ Apresentar o livro de forma sugestiva, chamando a atenção para as imagens, para as personagens e situações, despertando a curiosidade pelo enredo.
◗ Ler e contar a história, mostrando bem o livro e cada uma das páginas, apresentar as ilustrações, chamar a atenção para pormenores engraçados a fim de prender a atenção das crianças e assegurar a compreensão da história.
◗ Sempre que possível, criar empatia com as personagens e um clima de emoção.
◗ Terminada a leitura/apresentação, promover o reconto da história em diálogo, assegurando que todas as crianças participam.
◗ Explicar o que for necessário recorrendo às imagens para esclarecer passagens que não tenham sido bem compreendidas.
◗ Tentar captar na expressão das crianças se todas compreenderam a história e construíram imagens mentais.
◗ Ilustrações feitas individualmente ou em grupo.
◗ Recorte e colagem de figuras e pintura de cenas alusivas à história, para elaboração de cartaz a afixar na sala ou noutro espaço da escola.
◗ Reconto da história com base nas ilustrações dos alunos, recorrendo a retroprojector e acetatos, projector e diapositivos feitos em acetato, fotografia ou digitalização de desenhos ou cartazes e respectiva projecção com data show.
◗ Trabalhos de expressão plástica, recorrendo a estampagem, moldagem em barro ou plasticina e a outras técnicas centradas em cenas, figuras ou pormenores da história.
◗ Elaboração de versos sobre a história que encaixem em músicas conhecidas para poderem ser cantadas.
◗ Dramatização de cenas que reproduzam os momentos da história.
◗ Elaboração de máscaras para apoiar a dramatização.
◗ Elaboração de fantoches, de silhuetas para teatro de sombras e dramatização de cenas que reproduzam os momentos da história.
◗ Jogos de descoberta e de adivinhas para verificar a compreensão e a adesão.
5-5-2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
A utilização do
computador como recurso de ensino e de aprendizagem
Aprendi e ensinei, até há poucos anos atrás, com
o “velho” e eficaz método do quadro de ardósia. Na realidade, longe vão os
tempos em que o giz, as cartolinas, os desenhos e as letras manuscritas em
folhas de papel branco, eram suficientes para cativar a atenção dos meus alunos.
Os tempos mudaram. A tecnologia avançou sem que desse conta. De repente,
ouvimos crianças que acabaram de entrar para a escola a pronunciar palavras
como “web site”, “on-line”, “wifi”, entre outras. É inquestionável que a
educação precisa de estar em constante adaptação, necessita de responder ao
impacto das Novas Tecnologias, integrá-las da melhor forma na sala de aula. O
Professor, por sua vez, necessita de criar novas estratégias de ensino, novos
meios de aprendizagem, formas criativas e atuais de cativar.
O computador
é cada vez mais uma realidade na sala de aula. Se o aluno com a ajuda do
professor conseguir diferenciar a hora de brincar da hora de aprender/ estudar,
esta ferramenta é sem dúvida um grande auxílio. Em casa, conta-se com os pais
para darem seguimento a esta premissa. O computador é importante mas em conta e
medida. Artigos apontam que estes dispositivos informáticos têm o poder de cativar mesmo aqueles alunos com dificuldades de comunicação e
concentração.
Há
quem defenda, contudo, que os efeitos das novas tecnologias sobre a sociedade,
nomeadamente da internet, ainda não são bem conhecidos e, neste sentido,
utilizá-las no processo educativo será uma resposta pobre às crescentes buscas
educacionais. Por outro lado, lê-se também que a Internet abre um vasto caminho
“para o mundo de hoje”. Mais uma vez, a escola deve conseguir filtrar,
selecionar, adaptar este universo que é a Internet, que tanto tem de bom como
de mau e utilizá-lo como um recurso ao ensino.
O Professor
tem o difícil papel de utilizar estes recursos da melhor forma possível,
tirando o melhor partido dos mesmos, procurando sempre que sejam pedagógicos ou
didáticos e nunca nocivos. Para tal, é necessário desenvolver um enorme
trabalho pessoal. A formação, a atualização constante, a busca pelo
autoconhecimento tornam-se imprescindíveis para alcançarmos o sucesso. Não se
pode resistir à mudança, não se pode ser inflexível.
Maria Leonor
da Silva Teixeira
domingo, 29 de abril de 2012
As TIC e o CEL (Conhecimento explícito da língua)
A apresentação de materiais com recurso às novas tecnologias permite, de forma lúdica, abordar temas e conceitos e estimular o interesse dos alunos pelo trabalho do Funcionamento da Língua. Apresentei um powerpoint com atividades sobre o adjetivo, elaborado por mim, aos alunos do 4.º ano de escolaridade e estes envolveram-se com entusiasmo nas tarefas propostas. Partilho convosco esse powerpoint. Cliquem no link!Ah! Já me esquecia de dizer que as atividades tiveram por base um excerto do livro "O galo da Velha Luciana" de António Mota, obra recomendada pelo PNL.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Reflexão sobre as Metas de
Aprendizagem no
Pré-Escolar
Relativamente às metas
de aprendizagem para a educação Pré-escolar é necessário que os educadores façam uma leitura
crítica assim como uma reflexão deste documento, no que concerne à definição
da natureza e à qualidade das metas formuladas, bem como à sua articulação
formal com os outros documentos que enquadram a educação pré-escolar, pois é um assunto do
interesse deste grupo de profissionais de educação.
O texto que introduz a
definição dessas metas refere que se considerou necessário enunciar as
aprendizagens que as crianças deverão ter realizado no final da educação
pré-escolar, reconhecida como a primeira etapa da educação básica, no
processo da educação ao longo da vida. Isto leva-nos a achar que existe a
obrigatoriedade da realização de determinadas aprendizagens no final da
educação pré-escolar, como se a definição de metas de aprendizagem
constituísse a definição de objetivos que as crianças têm que atingir durante
a frequência desta etapa. Isto faria mais sentido se existisse a
obrigatoriedade do ensino pré-escolar em Portugal, o que atualmente ainda não
acontece. Por outro lado também se verifica alguma contradição pois, não
existe uma etapa que todas as crianças tenham que atingir no pré-escolar, uma
vez que cada criança deve progredir dentro do que for possível para deste
modo, respeitarmos as caraterísticas concetuais de cada uma.
No entanto, estas
metas poderão ser um referencial comum aos educadores, para planearem processos, estratégias e modos de progressão, tendo em
conta as especificidades de cada grupo.
A área que o nosso
grupo selecionou, para uma reflexão, foi a Área da Formação Pessoal e Social,
que é uma área apenas contemplada na educação Pré-Escolar dada a sua
importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de
participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que
lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos.
A definição das metas
finais para esta área, integra-se no espírito com que esta meta é apresentada nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar,
que a diferenciam pela sua importância e intencionalidade próprias, embora
reconhecendo-a como área transversal e integradora, que se inscreve em todas
as outras.
Nesta área vamos refletir sobre o domínio da Identidade/Autoestima. |
Formação Pessoal e Social
Domínio: Identidade
/ Autoestima
|
|
Meta 1) No final da
educação pré-escolar, a criança identifica as suas características
individuais, manifestando um sentimento positivo de identidade e tendo
consciência de algumas das suas capacidades e dificuldades.
|
No final do percurso
pré-escolar a criança deverá atingir esta meta, que consiste no
reconhecimento das suas caraterísticas individuais, das suas capacidades e
limitações próprias. Deverá reconhecer laços de pertença social e cultural, respeitando
outras culturas. Assim terá mais consciência de si e dos outros, conhecendo
melhor as suas capacidades e dificuldades.
Tendo em conta que a
criança desempenha um papel ativo na construção do seu desenvolvimento e
aprendizagem, como educadores devemos partir do que sabe, dos seus valores,
da sua cultura e saberes próprios. É no contexto social em que vive e nas
relações com os outros que a criança vai interiormente criando referências,
que lhe permitem diferenciar o que é certo e errado, o que pode ou não fazer,
os direitos e deveres para consigo e para com os outros, uma educação para os
valores, que não se ensinam mas que se vivem na ação conjunta e na relação
com os outros.
Devemos incentivar na
criança um saber fazer indispensável à sua independência e consequente maior
autonomia, enquanto oportunidade de escolha e responsabilização.
|
Meta
2) No final da educação pré-escolar, a criança reconhece laços de pertença a
diferentes grupos (família, escola, comunidade entre outros) que constituem
elementos da sua identidade cultural e social.
|
O
processo educativo não é isolado, resulta da interação e comunicação dos
diferentes intervenientes deste mesmo processo, como a família, a instituição
educacional e o meio onde a criança se insere de modo a contribuir para o seu
crescimento e desenvolvimento harmonioso.
As
crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que
sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que
estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que
as circunda.
A
criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de
uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma
determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente
marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também a marca. A criança
tem na família, um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade
de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais.
A
família, espaço educativo por excelência, é vulgarmente considerada o núcleo
central de individualização e socialização, no qual se vive uma circularidade
permanente de emoções e afetos positivos e negativos entre todos os seus
elementos.
A
família é também um lugar de grande afeto, genuinidade, confidencialidade e
solidariedade, portanto, um espaço privilegiado de construção social da
realidade em que, através das interações entre os seus membros, os factos do
quotidiano individual recebem o seu significado e os "ligam" pelo
sentimento de pertença àquela e não a outra família.
|
Meta 3) No final da educação
pré-escolar, a criança expressa as suas necessidades,
emoções e sentimentos de forma adequada.
|
No
inicio de um caminho que a levará para um futuro promissor, a criança começa
no jardim de infância a subir os primeiros degraus. Degraus que podem ser
subidos de forma lúdica e aprazível, através de um clima emocional positivo,
que lhe transmita uma segurança afetiva. É de
grande importância que todas as crianças e, são todas diferentes umas das
outras, possam fazer a escalada da vida com confiança quer nos colegas quer
nos adultos que a rodeiam, tomando progressivamente consciência do eu/do
grupo/dos outros, desenvolvendo atitudes de respeito e colaboração.
Através de um clima sempre positivo a
criança vai reconhecendo os seus próprios erros e interiorizando valores
morais e cívicos. Quando se chega ao final do primeiro patamar a criança
demonstra confiança em experimentar actividades novas e até mesmo de as
solicitar para o adulto e amigos da sua escola. Sente-se confiante propondo
novas ideias quer, em pequeno ou grande grupo, que lhe é familiar Para que a
criança chegue ao final do pré-escolar com sucesso todo o trabalho realizado
passa também pela relação de sucesso com os pais e família da criança. A
interação deve ser sempre de forma positiva e reforçada para que todos se
sintam realizadas nesta tarefa árdua que é educar.
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Meta
4) No final da educação pré-escolar, a criança demonstra confiança em experimentar actividades
novas, propor ideias e falar num grupo que lhe é familiar.
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Na
educação pré-escolar, a independência das crianças significa ir dominando o
saber fazer, constituindo a base da autonomia, permitindo a oportunidade de
escolha, de tomar decisões e assumir responsabilidades.
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Reflexão realizada pelo grupo nº 1
Educadoras:
Amélia Pinto
Alzira Silva
Ana Cristina Costa
Ana Mafalda Lucas
Maria de Jesus Santos
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