domingo, 29 de abril de 2012

As TIC e o CEL (Conhecimento explícito da língua)

A apresentação de materiais com recurso às novas tecnologias permite, de forma lúdica, abordar temas e conceitos e estimular o interesse dos alunos pelo trabalho do Funcionamento da Língua. Apresentei um powerpoint com atividades sobre o adjetivo, elaborado por mim, aos alunos do 4.º ano de escolaridade e estes envolveram-se com entusiasmo nas tarefas propostas. Partilho convosco esse powerpoint. Cliquem no link!Ah! Já me esquecia de dizer que as atividades tiveram por base um excerto do livro "O galo da Velha Luciana" de António Mota, obra recomendada pelo PNL.

segunda-feira, 16 de abril de 2012





Reflexão sobre as Metas de Aprendizagem no
Pré-Escolar

Relativamente às metas de aprendizagem para a educação Pré-escolar é necessário que os educadores façam uma leitura crítica assim como uma reflexão deste documento, no que concerne à definição da natureza e à qualidade das metas formuladas, bem como à sua articulação formal com os outros documentos que enquadram a educação pré-escolar, pois é um assunto do interesse deste grupo de profissionais de educação.
O texto que introduz a definição dessas metas refere que se considerou necessário enunciar as aprendizagens que as crianças deverão ter realizado no final da educação pré-escolar, reconhecida como a primeira etapa da educação básica, no processo da educação ao longo da vida. Isto leva-nos a achar que existe a obrigatoriedade da realização de determinadas aprendizagens no final da educação pré-escolar, como se a definição de metas de aprendizagem constituísse a definição de objetivos que as crianças têm que atingir durante a frequência desta etapa. Isto faria mais sentido se existisse a obrigatoriedade do ensino pré-escolar em Portugal, o que atualmente ainda não acontece. Por outro lado também se verifica alguma contradição pois, não existe uma etapa que todas as crianças tenham que atingir no pré-escolar, uma vez que cada criança deve progredir dentro do que for possível para deste modo, respeitarmos as caraterísticas concetuais de cada uma.
No entanto, estas metas poderão ser um referencial comum aos educadores, para planearem processos, estratégias e modos de progressão, tendo em conta as especificidades de cada grupo.  
A área que o nosso grupo selecionou, para uma reflexão, foi a Área da Formação Pessoal e Social, que é uma área apenas contemplada na educação Pré-Escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos.     
A definição das metas finais para esta área, integra-se no espírito com que esta meta é apresentada nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, que a diferenciam pela sua importância e intencionalidade próprias, embora reconhecendo-a como área transversal e integradora, que se inscreve em todas as outras.
      Nesta área vamos refletir sobre o domínio da Identidade/Autoestima.  



             


                             
 

Formação Pessoal e Social

Meta 1) No final da educação pré-escolar, a criança identifica as suas características individuais, manifestando um sentimento positivo de identidade e tendo consciência de algumas das suas capacidades e dificuldades.


 No final do percurso pré-escolar a criança deverá atingir esta meta, que consiste no reconhecimento das suas caraterísticas individuais, das suas capacidades e limitações próprias. Deverá reconhecer laços de pertença social e cultural, respeitando outras culturas. Assim terá mais consciência de si e dos outros, conhecendo melhor as suas capacidades e dificuldades.
Tendo em conta que a criança desempenha um papel ativo na construção do seu desenvolvimento e aprendizagem, como educadores devemos partir do que sabe, dos seus valores, da sua cultura e saberes próprios. É no contexto social em que vive e nas relações com os outros que a criança vai interiormente criando referências, que lhe permitem diferenciar o que é certo e errado, o que pode ou não fazer, os direitos e deveres para consigo e para com os outros, uma educação para os valores, que não se ensinam mas que se vivem na ação conjunta e na relação com os outros.
Devemos incentivar na criança um saber fazer indispensável à sua independência e consequente maior autonomia, enquanto oportunidade de escolha e responsabilização.



Meta 2) No final da educação pré-escolar, a criança reconhece laços de pertença a diferentes grupos (família, escola, comunidade entre outros) que constituem elementos da sua identidade cultural e social.




O processo educativo não é isolado, resulta da interação e comunicação dos diferentes intervenientes deste mesmo processo, como a família, a instituição educacional e o meio onde a criança se insere de modo a contribuir para o seu crescimento e desenvolvimento harmonioso.
As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda.
A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também a marca. A criança tem na família, um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais.
A família, espaço educativo por excelência, é vulgarmente considerada o núcleo central de individualização e socialização, no qual se vive uma circularidade permanente de emoções e afetos positivos e negativos entre todos os seus elementos.
A família é também um lugar de grande afeto, genuinidade, confidencialidade e solidariedade, portanto, um espaço privilegiado de construção social da realidade em que, através das interações entre os seus membros, os factos do quotidiano individual recebem o seu significado e os "ligam" pelo sentimento de pertença àquela e não a outra família.






Meta 3) No final da educação pré-escolar, a criança expressa as suas necessidades, emoções e sentimentos de forma adequada.


         


No inicio de um caminho que a levará para um futuro promissor, a criança começa no jardim de infância a subir os primeiros degraus. Degraus que podem ser subidos de forma lúdica e aprazível, através de um clima emocional positivo, que lhe transmita uma segurança afetiva. É de grande importância que todas as crianças e, são todas diferentes umas das outras, possam fazer a escalada da vida com confiança quer nos colegas quer nos adultos que a rodeiam, tomando progressivamente consciência do eu/do grupo/dos outros, desenvolvendo atitudes de respeito e colaboração.
           Através de um clima sempre positivo a criança vai reconhecendo os seus próprios erros e interiorizando valores morais e cívicos. Quando se chega ao final do primeiro patamar a criança demonstra confiança em experimentar actividades novas e até mesmo de as solicitar para o adulto e amigos da sua escola. Sente-se confiante propondo novas ideias quer, em pequeno ou grande grupo, que lhe é familiar Para que a criança chegue ao final do pré-escolar com sucesso todo o trabalho realizado passa também pela relação de sucesso com os pais e família da criança. A interação deve ser sempre de forma positiva e reforçada para que todos se sintam realizadas nesta tarefa árdua que é educar.


 Meta 4) No final da educação pré-escolar, a criança demonstra confiança em experimentar actividades novas, propor ideias e falar num grupo que lhe é familiar.



Na educação pré-escolar, a independência das crianças significa ir dominando o saber fazer, constituindo a base da autonomia, permitindo a oportunidade de escolha, de tomar decisões e assumir responsabilidades.







Reflexão realizada pelo grupo nº 1
Educadoras:
Amélia Pinto
Alzira Silva
Ana Cristina Costa
Ana Mafalda Lucas
Maria de Jesus Santos

             

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Powerpoint "O Cuquedo"




Dramatização da história "O Cuquedo" pelas crianças do Jardim de Infância de Liceia.
Educadora: Alzira Silva

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Hans Christian Andersen (Odense, 2 de Abril de 1805 - Copenhague, 4 de Agosto de 1875) foi um poeta e escritor dinamarquês de histórias infantis.
Entre os contos de Andersen, destacam-se: "O Abeto", "O Patinho Feio", "A Caixinha de Surpresas", "Os Sapatinhos Vermelhos", "O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio", "O Soldadinho de Chumbo", "A Pequena Sereia", "A Roupa Nova do Rei", "A Princesa e a Ervilha" entre outros.
Dada a sua importância e contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data do seu nascimento, 2 de Abrilé  assinalado como o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil


(adaptado de http://jornalao-arte.blogspot.pt/2006/12/biografia-de-hans-christian-andresen.html)