quinta-feira, 29 de março de 2012

Reflexão sobre as metas de aprendizagem

Após leitura das metas de aprendizagem formuladas para a Matemática reconhecemos que são importantes pois visam apoiar o trabalho de gestão curricular. No entanto, consideramos que são demasiado extensas e muito ambiciosas. Estas metas foram pensadas para serem atingidas pela generalidade dos alunos portugueses sem ter em conta as suas especificidades a nível social e cultural e a própria realidade de cada escola, em especial as do 1.º Ciclo. Verifica-se também uma certa ambiguidade na sua formulação e no que se pretende atingir, havendo certas metas que se confundem com objetivos. Tomamos como exemplo: ”Meta Final 23) Reconhece figuras no plano e sólidos geométricos, identificando propriedades que os caracterizam.”, “Metas intermédias até ao 2.º Ano: Classifica, compara, transforma e descreve objectos, justificando os critérios utilizados.”
Grupo 4:
Luísa Maria Cruz Silva
Maria Helena Marinheiro


quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Mundial da Poesia

"A poesia é a linguagem na qual o homem explora a sua própria admiração"
(Christopher Fry)


Sonho. Não Sei quem Sou
Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa

Primavera - Vivaldi ( As quatro estações )

sábado, 17 de março de 2012

A pedido de várias famílias...

Temáticas abordadas e que poderão ser aprofundadas em trabalho autónomo:

ü A literatura infanto-juvenil - Um livro, duas palavras…

ü Importância do português enquanto disciplina transversal

ü O acordo ortográfico (AO) de 1990

ü As metas de aprendizagem (português, …)

ü As TIC como recurso no ensino e/ou aprendizagem

quinta-feira, 15 de março de 2012

Atividade Seguranet

No âmbito da  atividade sobre etiqueta na internet, promovida pela Seguranet, os alunos da minha turma,  discutiram sobre os comportamentos a ter quando se utiliza a internet para comunicar, identificaram algumas regras e realizaram trabalhos sobre o tema. 

 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Pê de Pai

o meu pai

Opiniões...

UM NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
João Malaca Casteleiro
Professor catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa
Linguista

A questão ortográfica da língua portuguesa arrasta -se há quase meio século. De facto, em 1911, com o advento da República, Portugal promoveu uma grande reforma ortográfica da língua. Infelizmente, fê-lo à revelia do Brasil, que era então o outro grande país de língua portuguesa. Ora, implantar uma reforma ortográfica constitui um acto de soberania, o qual não pode ser imposto a outro país. Mas era o que Portugal pretendia, ou seja, que o Brasil adoptasse a ortografia portuguesa de 1911, o que não aconteceu. O pecado original dessa "guerra" ortográfica reside no facto de aquela reforma não ter sido previamente acordada com o Brasil, como o exigia a defesa e promoção da língua portuguesa no mundo.
Houve depois várias tentativas de unificação da ortografia do português ao longo do século XX, desenvolvidas sobretudo pela Academia das Ciências de Lisboa em conjunto com a Academia Brasileira de Letras. Em 1945 as duas academias chegaram a acordo, numa reunião em Lisboa. Desse encontro surgiu a chamada Convenção Ortográfica Luso-Brasileira de 1945. Mas aqui, mais uma vez a parte portuguesa cometeu um pecado capital. É que conseguiu convencer a parte brasileira a adoptar os pontos de vista portugueses, nos quais predominava a perspectiva etimológica.
Assim, os brasileiros, que há muito tinham suprimido, para maior facilidade de alfabetização, as chamadas consoantes mudas ou não articuladas em palavras como "acto", "directo", "óptimo", tinham de voltar a introduzi-las na escrita. Ora isso constituía uma violência, que o Brasil não aceitou. Imagine-se como reagiriam os portugueses se agora os obrigassem a reescrever "fructo" ou "victória", com consoantes que há muito foram suprimidas! A lição que colhemos, quer de 1911, quer de 1945, é que Portugal, embora seja o berço da língua portuguesa, não é no mundo de hoje o seu único proprietário.
A verdade é que, tendo falhado as duas unificações plenas tentadas em 1945 e 1986, mandava o bom senso que se procurasse uma unificação possível, menos absoluta, mas mesmo assim suficiente, para abranger cerca de 98% do léxico da língua, e necessária, para evitar que a deriva ortográfica, com oito países lusófonos, se venha a acentuar.
Outra crítica que advém de certos intelectuais portugueses mais conservadores põe em causa a necessidade sequer de qualquer acordo ortográfico. Sustentam que a língua há-de evoluir nos diferentes países lusófonos e dar origem a outras línguas. Esquecem-se, no entanto, que hoje vivemos num mundo diferente do que existia no tempo, por exemplo, da difusão do latim pela România. Nesse tempo a escolarização era apenas para elites reduzidas, não havia meios de comunicação de massas, como a rádio, a televisão, os jornais. Ora, estes meios exercem hoje sobre a língua uma força centrípeta que leva à preservação da unidade essencial do idioma. Por outro lado, as instituições culturais e políticas dos países lusófonos têm todo o interesse em preservar a língua comum como elo de ligação entre todos e factor indiscutível da sua afirmação no mundo.
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O texto abaixo é da autoria de Pedra Filosofal e de Godi, residentes, respectivamente, em Portugal e no Brasil. Amigos, separados por um oceano, ainda assim partilham das mesmas opiniões acerca dum acordo que tem feito correr bastante tinta em ambos os países.
É nossa firme convicção que não faz sentido algum quererem uniformizar a linguagem. Temos expressões diferentes, nascidas da forma de estar, de histórias diferentes nos dois países.
Diferentes circunstâncias marcaram a variação do Português brasileiro e do Português europeu. O Português Europeu, pelo facto de as fronteiras de Portugal serem as mais antigas da Europa, contrariou uma variação mais profunda por fatores exógenos exteriores, a qual foi sobrelevada por ação de fatores internos a própria língua, sendo, por isso, considerado como uma língua quase perfeita, pois manteve-se ocupando uma área estável desde a delimitação das fronteiras lingüísticas e propriamente portuguesas desde o séc. XIII. Somente em raros pontos que a fronteira política não coincide com a fronteira linguística.
Em Portugal o esclavagismo quase que não existiu e a imigração só há pouco tempo é uma realidade. Não teve, por isso, muitas influências externas para a evolução da língua. O português europeu evoluiu “sozinho”.
Já no Brasil o português foi determinado por fatores multifacetados e, por isso mesmo, houve uma diferenciação natural. O português brasileiro teve um contato significativo de fatores exógenos: Com línguas indígenas, com línguas africanas e com línguas de imigrantes de diversas partes do mundo. No Brasil a escravatura foi uma (triste) realidade. E por mais que os senhores quisessem evitar, alguma coisa foi ficando da rica linguagem dos escravos, em forma de substrato linguistico (herança lexical e morfossintática no português brasileiro). Acresce ainda que o Brasil foi colonizado por tantos emigrantes que é quase impossível saber qual a língua que teve mais influência (para além do português).
A língua portuguesa do Brasil, variante nacional do Português europeu (de Portugal) tomou um rumo simplesmente 'diferente' com perdas casuais de funções latinas, com influência de línguas indígenas e africanas, ou seja, a comunidade brasileira que é maior que a portuguesa por ser maior mesmo já é um fator de diferenciação.
Uma das razões do acordo é que a ortografia seja uniforme. Mas se ortografia fosse impedimento, Miguel Sousa Tavares e José Saramago não seriam tão bem vendidos no Brasil como, de fato, o são. Sabe-se que os dois autores preferem que a obra seja divulgada com a ortografia do português europeu (Portugal). Em Portugal passa-se o mesmo com Jorge Amado e Paulo Coelho que editam em português brasileiro.
A língua está viva e muda de acordo com a utilização que dela se faz, não porque alguém, em algum momento, assim o decidiu na "marra". Ao longo dos anos a língua portuguesa, quer em Portugal, quer no Brasil, quer noutros países de língua oficial portuguesa, tem alterado por força do convívio natural entre as pessoas. Cremos que um dia, sem legislação, o português será ainda mais semelhante, mas apenas e só por força das circunstâncias. E que circunstâncias? É simples, há, cada vez mais, brasileiros a trabalhar em Portugal e portugueses a passar férias no Brasil. A globalização, o avanço das telecomunicações e mídia (média) serão também factores determinantes na aproximação da língua falada e, posteriormente, da língua escrita.
Todas as decisões onde se modifica o código escrito são sempre controversas e causam traumas. Legislar em cima da língua é algo que, normalmente, não funciona, por haver diferentes formações neológicas de palavras a cada uma das variantes que constituem a lingua portuguesa.
No Brasil, incrivelmente a lingua portuguesa é bastante uniforme na sua variação diatópica (variação regional) no que condiz a nomeação de conceitos novos (formação de palavras novas e designações). Existe o entendimento recíproco, apesar de haver diferenças sempre de acordo com os diversos critérios sócio-históricos que levaram a tal.
A influência norte-americana é muito grande no Brasil. Em Portugal também se nota, nos últimos anos, um acréscimo nos estrangeirismos, introduzidos pelas novas tecnologias. Consideramos, no entanto, estes empréstimos linguísticos-estrangeirismos como normais, pois que estes atingem apenas o léxico, não havendo hipóteses para a desestruturação da língua em si.
As línguas sempre criam termos novos, os chamados neologismos. Esses termos, vindos sempre dos acervos latinos e/ou de empréstimos, nominam novos termos. Então, quanto muito, deveria-se ter uma comissão conjunta entre os dois paises para verter uniformemente os termos em estrangeiro, comumente trazidos pela tecnologia. Por exemplo, uma arca frigorífica em Portugal, é freezer no Brasil.
No entanto essa uniformização seria gradual e apenas para termos técnicos. A uniformização de expressões seria quase impossível. A título de exemplo, no Brasil “veado” é homossexual quando em Portugal é um animal que podemos ver no Zoo. “Galinha” em Portugal é uma mulher tagarela. No Brasil é uma prostituta. E o mesmo problema se põe a nível regional. Por exemplo “batata” em Portugal Continental é uma batata, na Ilha da Madeira são “semilhas”. No Porto bebe-se um cimbalino, em Lisboa um café.
Qual é o acordo que pode levar a que deixem de acontecer estas diferentes interpretações da mesma frase?
A riqueza da língua portuguesa, seja ela brasileira ou europeia, está na diversidade, a unanimidade é tola e estranha.Acordo Ortográfico – duas nacionalidades, uma opinião
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por Luís Menezes Leitão | 03.02.12 |

Neste país onde tanta gente abdica das suas convicções, apenas por razões de interesse ou porque o respeitinho é muito bonito, louva-se esta atitude de Vasco Graça Moura. Quando se nomeia alguém com o seu prestígio para um cargo público espera-se que continue a defender aquilo em que acredita e não que se limite a acatar directivas exteriores, por mais disparatadas que elas sejam. O acordo ortográfico é o disparate do século e o facto de estar a ser imposto aos portugueses desta forma demonstra bem a falta de espinha que nos caracteriza como povo. Fico perplexo quando leio no Diário da República palavras como "adoção" que me lembra mais "adoçante" do que "adoptante". Querer abolir consoantes mudas, em certos casos quando nem os brasileiros as suprimiram, implica tornar a ortografia do português europeu mais brasileira do que o próprio Brasil. E já se percebeu que em África ninguém vai seguir esta medida, caindo Portugal no puro ridículo de ficar como uma ortografia que ninguém compreende e mais nenhum país lusófono adopta.
Infelizmente, no entanto, há Torquemadas que querem impor o acordo à força, mesmo que ninguém o deseje. Por isso, como as "réguadas" nas mãos de antigamente já não estão na moda, agora existem as ferramentas informáticas que conseguem o prodígio de nos obrigarem a escrever da maneira que não queremos. Vasco Graça Moura tomou a atitude correcta de mandar desligar essas ferramentas informáticas que violam a liberdade de escrita dos seus colaboradores. Mas aparecem logo pessoas com uma enorme concepção da liberdade como António José Seguro a dizer que Vasco Graça Moura não está acima da lei. Claro que não. A lei portuguesa obriga os funcionários do CCB a escrever segundo o acordo e ainda os obriga a ter nos seus computadores ferramentas informáticas para não os deixar escrever de outra maneira. Já agora: não quererá António José Seguro mandar aplicar também essas ferramentas informáticas na Casa dos Bicos para garantir que os textos de Saramago passam a ter a pontuação tradicional em vez das vírgulas que tão abundamente utilizava? Afinal de contas, a lei tem que ser igual para todos. E não aplicar o acordo ortográfico é seguramente um crime de lesa-majestade.
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O que pensam os portugueses sobre o Acordo Ortográfico
As opiniões dividem-se quanto às novas alterações previstas para a língua portuguesa

Uns contra, outros a favor, as dúvidas persistem quanto às alterações previstas para a grafia da língua portuguesa, com a aprovação do Novo Acordo Ortográfico. Os portugueses dividem-se nas opiniões acerca da possível mudança de algumas palavras portuguesas.

Foi entregue, no Parlamento, uma petição contra o Acordo Ortográfico, encontrando-se esta quarta-feira em debate algumas das alterações previstas. Entre os vários subscritores deste abaixo-assinado, constam Vasco Graça Moura, António Lobo Xavier, José Pacheco Pereira, Eduardo Lourenço, entre outros.

As alterações nas palavras tão usadas pelos portugueses ainda provocam dúvidas e alguns dissabores. Tão habituados a falarem a sua língua sempre da mesma maneira, dizem que já não se encontram capazes de aprender a falar e a escrever de uma maneira diferente.

«Vai ser difícil escrever com o novo acordo», disse Otília Mendes ao tvi24.pt, uma doméstica que considera que, com o novo Acordo Ortográfico, a língua «vai ficar um pouco abrasileirada».

Carlos Santos, bancário reformado e licenciado em Direito, concorda com a posição tomada por Vasco Graça Moura, na entrega da petição contra o novo Acordo Ortográfico.

«Vai criar muitos problemas», disse o ex-bancário ao tvi24.pt. Na sua opinião, «os estudantes de uma forma geral dão muitos erros», temendo que «esse problema se agrave».

As alterações na língua portuguesa são reprovadas segundo vários pontos de vista. Teresa Castelão, professora universitária, garante que a aprendizagem vai ser mais difícil, no que toca, por exemplo, ao facto de ler sem acentos. «Não devia haver Acordo Ortográfico nenhum, devíamos manter a língua portuguesa tal como ela está», afirmou.

A língua portuguesa «deve manter a essência do continente», defendeu a professora universitária.

Também alguns estudantes partilham desta opinião, considerando que «não devemos alterar a gramática (...) é a nossa língua», disse uma estudante universitária ao tvi24.pt.

No entanto, nem todos têm uma posição negativa quanto ao Novo Acordo Ortográfico. Também reformado, João concorda com o Acordo: «Acho que vem engrandecer a língua portuguesa.»

Não à sua aplicação, pois a língua portuguesa perde a sua essência. Sim à sua aplicação, numa tentativa de uniformizar a língua em relação a outros países, como por exemplo alguns estados-membros da CPLP, onde já está em vigor o Novo acordo Ortográfico.

 Recolha de textos feita por Mª Jesus Ramos Santos














sábado, 10 de março de 2012

Dúvidas...

Supressão de acentos gráficos em palavras graves
• Creem, deem, leem, veem, descreem, desdem, releem, reveem
• para(á), flexão de parar e para preposição
• pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar e pela(s), combinação de per e la(s)
• polo(s) (ó), substantivo e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s)
Exeções: pôde, 3ª pessoa do singular do pretérito perfeilto do indicativo e pode presente do indicativo
pôr, forma verbal e por, preposição
Supressão de acentos gráficos em palavras em palavras graves com ditongo oi
• asteroide, carcinoide, heroico, esfenoide, espermatozoide, etmoide, ictitoide, jiboia, joia...




O Novo Acordo prevê que todas as palavras graves ou paroxítonas, nomeadamente os verbos da 2ª conjugação, que contém um e tónico oral fechado em hiato com a terminação –em da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou conjuntivo não recebam acento circunflexo.
As palavras graves que tendo respectivamente vogal tónica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas deixam de receber acento agudo ou circunflexo.


Nota: comboio, dezoito, já não tinham acento gráfico.


Em caso de dúvida consultar o texto original do AO no Portal da Língua Portuguesa


Ver
 BASE IX: DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA DAS PALAVRAS PAROXÍTONAS

quarta-feira, 7 de março de 2012

Os Ovos Misteriosos

http://www.slideshare.net/bbcosta/os-ovos-misteriosos-5197631
Uma linda história para os mais pequeninos!


Conteúdo relacionado


Nomes próprios


Por que trabalhar com os nomes próprios?

As crianças no âmbito da iniciação à leitura e à escrita podem e devem aprender muitas

coisas a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios de cada uma.
Conteúdo relacionadoReportagem
VídeoEstas atividades permitem às crianças as seguintes aprendizagens:

- Diferenciar letras e desenhos;

- Diferenciar letras e números;

- Diferenciar letras, umas das outras;

- A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;

- Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registar a presença na sala de aula;

- Orientação da escrita: da esquerda para a direita;

- O nome das letras;

- Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);

- Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.









A importância da Literatura Infantil


O contacto precoce com o livro infantil e com a literatura, é por todos reconhecido como fundamental no processo de ensino-aprendizagem.

Desta forma quanto mais cedo a criança tiver contacto com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade de se tornar um adulto leitor.

A leitura infantil proporciona às crianças um desenvolvimento emocional, social e cognitivo. Desenvolve a sua imaginação, as emoções e sentimentos.

Através da leitura a criança adquire uma postura crítica e reflexiva, extremamente relevante à sua formação cognitiva.

No intuito de desenvolver, desde a mais tenra idade, o hábito e o prazer da leitura, a educação no pré-escolar deve oferecer oportunidades de leituras variadas, não apenas de textos escritos, mas a própria leitura e interpretação do mundo em que a criança está inserida.

O acesso a diferentes tipos de texto, mesmo antes da alfabetização, permitirá desenvolver tais capacidades, alem de apresentar à criança elementos constitutivos do texto: vocabulário, estrutura, enredo, coerência interna, elenco de personagens.


terça-feira, 6 de março de 2012

Para afixar na sala de aula

Ficha de trabalho - AO




Isabel Tereso (EE)

Reflexão sobre as metas de aprendizagem na perspetiva da Educação Especial

Alunos com Necessidades Educativas Especiais Permanentes

Na opinião deste grupo, as metas de aprendizagem são muito ambiciosas, para todos os alunos e, em especial, para os alunos com NEEP.
No final de cada ciclo, estes alunos estão sujeitos ao mesmo tipo de prova nacional, o que pressupõe que tenham atingido as metas estipuladas superiormente, apesar das problemáticas que manifestam (dislexia, hiperatividade, discalculia, disortografia, cognitivo…).
Em nosso entender, não sendo respeitadas estas diferenças, dificilmente os alunos com NEE, atingirão estas metas.


Grupo  de trabalho do Agrupamento de Arazede
Abel Carapêto
Leonor Teixeira
Lurdes Caceiro
Isabel Tereso

“Enviem um livro para Timor”

Karingana Wa Karingana, ONG: “Enviem um livro para Timor”
Decorre até 15 de Abril a campanha de recolha de livros para Timor: “Um Livro, Um Sorriso”. A iniciativa conta com a organização da ONG Karingana Wa Karingana, em cooperação com Governo de Timor, e tem os CTT como parceiros da campanha. Os correios de Portugal irão disponibilizar os meios necessários para a recolha de livros.
Para contribuir para a causa, basta ir a um balcão dos CTT, em qualquer ponto do País, e depositar desde enciclopédias, gramáticas, passando por dicionários, livros técnicos, manuais escolares de português e matemática até livros infantis. Posteriormente, os mesmos serão enviados para Timor, de acordo com o jornal Briefing.
“Lançámos esta campanha num ano que se reveste de grande simbolismo no âmbito das relações entre os dois países: assinalam-se os dez anos da independência de Timor-Leste e comemoram-se os 500 anos da chegada dos portugueses a Malaca e à ilha de Timor. Estamos certos que os portugueses, povo solidário por natureza e com forte ligação aos países da Lusofonia, apoiará de forma massiva esta campanha para Timor, tal como o fez para Moçambique”, explicou o presidente da Karingana Wa Karinagana, Tiago Bastos.



sábado, 3 de março de 2012

Booktrailer "O Limpa-Palavras e outros poemas" de Álvaro Magalhães.wmv

O limpa palavras

Limpo palavras.
Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.

A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.

Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.

A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.

A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
 A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.

A palavra vento levanta os papéis no ar e
é preciso fechá-la na arrecadação.
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.
A palavra obrigado agradece-me.

As outras não.

A palavra adeus despede-se.

As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.
Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e de novos sentidos.

Basta estenderes a mão
para apanhares a palavra barco ou a palavra amor.

Limpo palavras.

A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.

A palavra fogão cozinha o meu jantar.

A palavra brisa refresca-me.

A palavra solidão faz-me companhia.

Álvaro Magalhães
O prometido é devido...