quinta-feira, 14 de junho de 2012


ALFABETIZAR CRIANÇAS COM NEE

Alfabetizar é ensinar com afetividade. Ensinar, a uma criança com necessidades educativas especiais (NEE), o processo de alfabetização é respeitar as suas dificuldades, necessidades e o tempo de resposta.
Compete ao professor ser a referência e o modelo para que o aluno(a) assimile práticas e estimule sua imaginação de forma a adquirir um vocabulário diverso. Neste processo, muito contribui a leitura de estórias, contos, lendas, lengalengas, poemas, rimas, receitas, entre outros. Após as leituras é fundamental o contato com as letras e com os textos para desenvolverem a memória visual. Trabalhar o nome deve ser o primeiro passo, através do desenho e da pintura das letras através de modelos. Depois deve-se explorar textos de temas que sejam do seu agrado, como letras de músicas, mobilizar letras móveis para construir o seu nome e usar fotografias suas para que possa escrever o seu nome. Progressivamente, pode-se introduzir novos materiais que tenha contato no dia a dia, como panfletos publicitários. Nos textos, o aluno(a) deve circundar as letras sugeridas pelo professor, para construir a memória e vai-se apercebendo, gradualmente, de que as palavras são constituídas por um conjunto de letras. Neste momento, deve-se começar a trabalhar frases completas, embora simples, através da pinturas das letras das frases, que será o início do processamento de textos, que embora copiados com modelos, são a base da compreensão da estrutura do texto.
Neste processo deve-se, sempre, respeitar o tempo de assimilação de cada aluno(a). Obrigar não é incluir.

Abel Martins Carapêto

terça-feira, 12 de junho de 2012

Provas de Aferição de Língua Portuguesa_2012


Português: prova longa de maisA Associação de Professores de Português (APP) considerou demasiado longa a prova de aferição do 4.º ano do ensino básico, embora bem estruturada, equilibrada e interessante.

"A prova é interessante, respeita os critérios e o programa do 4.º ano, mas parece-nos extensa de mais, especialmente no primeiro caderno", disse à agência Lusa a presidente da associação, Edviges Antunes Ferreira.

Segundo a professora, os alunos tiveram 45 minutos para "perceberem um texto com 102 versos" mais um grupo gramatical a que tiveram de responder. "Parece-nos um bocadinho longo para eles responderem em 45 minutos", disse a professora, acrescentando que a prova é composta por dois cadernos, com uma duração total de 90 minutos.

No segundo caderno, prosseguiu, eram pedidas duas composições. "Uma delas não tem sequer o número de palavras indicado", observou, referindo-se à mensagem de Internet que os alunos deveriam escrever. Para um segundo texto, era indicado o número de linhas, mas Edviges Ferreira defende ser preferível recomendar o número de palavras, por causa da caligrafia. Na avaliação da APP, a prova está "bem estruturada", mas "é longa de mais para crianças do 4.º ano". Os alunos tiveram de fazer primeiro um rascunho a lápis numa folha branca e depois copiar os dois textos para a folha de prova, na segunda parte da prova.


http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=BFAB333D0430289FE0400A0AB8002B32&opsel=1&channelid=0